Você já parou para pensar o quanto suas decisões são tomadas por um desejo que parte de você
ou por algum “palpite” alheio?
Algo que percebo muito e me angustia quando estou em processo de orientação e desenvolvimento de carreira e mercado, é que o desejo de ser aceito, de fazer o que as pessoas e mercado esperam, se sobrepõe ao que realmente o profissional quer.
Infelizmente percebo profissionais sem filtro e senso crítico, simplesmente absorvendo como
esponja o que lhes é oferecido.
E aí eu lhe pergunto: O que você leva em consideração ao realizar uma escolha?
O dinheiro que vai ganhar?
O que o mercado está traçando como a “profissão do futuro”?
Ou o que te traz satisfação e está alinhado a seus valores?
Claro, que não podemos ser sonhadores em pensar que não é necessário ficar atento ao mercado e aos ganhos que terá, mas o que quero dizer é: não se deve pensar SOMENTE nisso.
Pois se você for por esta linha, irá unir-se a um grande número de profissionais estressados, insatisfeitos e infelizes, que aguardam ansiosamente o dia da aposentadoria, ou estabilidade
financeira para “vender coco na praia” e se perguntar: Porque valeu a pena?
o desejo de ser aceito, de fazer o que as pessoas e mercado esperam, se sobrepõe ao que realmente o profissional quer.
O que acha de começar a pensar sobre isso? Vou te dar algumas dicas de como começar:
- Faça uma autoanálise e identifique seus valores, são aquelas ações e atitudes que toma
diariamente e que fazem você se sentir bem, sem nenhum “peso na consciência”. - Relembre e enumere os feedbacks que ganhou, e quais foram os pontos de maior destaque
que teve, ou seja, quais as suas características positivas mais marcantes, que mais aparecem
neste feedback? Por que as pessoas te admiram? Você é lembrado como autoridade em quê?
Se você não tem nenhum feedback sugiro começar a solicitá-lo… - Avalie como você consegue unir seus valores e seus pontos fortes, e ainda ganhar dinheiro
com isso (aqui envolve até a definição se precisa buscar uma nova oportunidade ou fazer uma
transição de carreira). - E não menos importante, o que você percebe que precisa “jogar fora”? Nós temos o costume
de teimar em caminhos e escolhas que já percebemos que não nos traz resultados. - A partir daqui, comece a fazer seu planejamento estratégico de carreira. Quais caminhos já
percorreu e o que ainda precisa percorrer para encontrar esta satisfação.
(Dica de leitura: Tempo é Vida)
Lembrando que nenhum plano é estático, ele pode ser alterado, mudado, conforme as ações
acontecem e o tempo for passando e novas descobertas forem sendo feitas.