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A Dor de uma Demissão

Pedro Luiz Pereira junho 01, 2017 Carreira, Comportamento, Recolocação

Em sua breve passagem pela vida o ser humano vive situações inusitadas. Parte delas são experiências dolorosas. Algumas nos pegam com muita força e nos abalam intensamente.

A morte de alguém que amamos, seja um familiar ou amigo causa profunda tristeza. Outra grande dor é o rompimento de uma relação quando estamos apaixonados. Quem já levou o famoso “pé da bunda”, sabe do que eu estou falando.

Dependendo das circunstâncias ser demitido de uma empresa dói tanto ou mais do que as duas situações acima citadas. A demissão abala profundamente nossa autoestima e nos coloca numa situação de extrema vulnerabilidade, tristeza, desemparo e em alguns casos até vergonha. .

Dependendo do perfil da pessoa demitida, ela pode entrar em profunda depressão. Alguns tendem a ver o futuro de forma mais sombria, com expectativas negativas e a demissão potencializa sentimentos de insegurança e tristeza de forma avassaladora.

(Leia também: Tempo é Vida)

Vivemos novamente num cenário de grandes instabilidades e não estamos psicologicamente preparados para isto. Na demissão é comum acreditarmos que fomos injustiçados. Muitas pessoas comentam que “deram o sangue” pela empresa e de um dia para o outro simplesmente foram desligadas.

Não tenha orgulho e faça o que for possível para se recolocar no mercado de trabalho. A obstinação nestes momentos é de extrema importância.

Não há senso de justiça em nenhuma demissão sob o prisma da pessoa que é demitida, pois ela se sente desprotegida e insegura com o futuro, especialmente em ambientes recessivos como este que enfrentamos atualmente em nosso país.

Ao ser demitido é importante alguns cuidados. Primeiramente evitar o desespero. Colocar a cabeça no lugar, buscar ajuda de pessoas conhecidas, ser obstinado e tentar mante-se positivo. Além disso é importante saber lidar com as frustrações recorrentes.

Em muitos casos sentimos que pessoas que poderiam nos ajudar simplesmente viram as costas ou não nos dão mais a atenção devida. Em geral estas situações negativas são potencializadas por quem se sente vulnerável e passamos a ver fantasmas onde eles não existem. Vemos com mais clareza que em muitas situações a vida é muito cruel.

A força de toda esta dor depende de cada caso. Não é fácil, não adianta “pintar o bicho” de uma cor mais alegre. O primeiro passo é encarar esta realidade que grande parte das pessoas um dia vai passar. Na sequência pense em possibilidades. Converse com seus amigos, abra seu coração e se tiver oportunidades fale de seus medos. É muito importante que você pontue seus pontos fortes, suas potencialidades e acredite em sua capacidade de dar a volta por cima.

Não tenha orgulho e faça o que for possível para se recolocar no mercado de trabalho. A obstinação nestes momentos é de extrema importância.

O paradigma de sucesso, fruto de um modelo social muitas vezes perverso insiste em nos deixar fragilizados. Lute com todas as suas forças contra isto.
Estamos ainda bastante longe de uma sociedade mais humana e justa…

Resista e vá a luta com muita fé e coragem.

Pedro Luiz Pereira

Pedro Luiz Pereira

Especialista em Neurociência e Neurocoaching, MBA em Qualidade e Produtividade, pós-Graduado em Gestão de Recursos Humanos, graduado em Economia e Administração, analista comportamental PROFILER, professor de pós-graduação, consultor, Hunter e palestrante. Atuou como executivo nas empresas MCI, Datasul, Pollux Automation e ACIJ, ocupando o cargo de diretor executivo durante 4 anos. Autor do livro “Negociação e Tomada de Decisão” e de vários artigos publicados no Jornal ANotícia, Notícias do Dia, Revista ACIJ e Revista Ferramental. Atualmente proprietário da EURHO Consulting, empresa especializada em processos de R&S de técnicos especializados, cargos de gestão, liderança, treinamento e desenvolvimento, executive search, assessment, mentoria, executive coaching e consultoria organizacional.

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Tags:demissão, depressão

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