Você já parou para pensar que desde os primórdios da existência do homem, o saber sobre si mesmo, a origem da sua vida e o conhecimento foram sempre algo que ele perseguiu?
Independente de acreditar ou não no que está escrito nela no sentido espiritual, mas utilizando a Bíblia como referência histórica, você encontrará lá muitos movimentos que relatam a ações que foram iniciadas por diversos personagens, com foco no saber mais sobre si. Em Gênesis mesmo, você verá o grande dilema de Adão e Eva pela busca do conhecimento do bem e do mal ao decidir comer do fruto da árvore proibida. Nos próximos livros, do Êxodo até o Apocalipse, é quase que uma unanimidade a criação de uma referência de comportamento a ser seguido para ampliar seu nível de intimidade com Javeh, algo como ser a pessoa certa no lugar certo.
O mundo é muito grande para nos limitarmos a um conjunto de ferramentas e regras de como atuar na gestão de pessoas
Mais tarde, a própria evolução da ciência mostrou a fome do homem por conhecimento e pela descoberta, com uma intenção às vezes latente outras evidente de entender à força superior que originou a vida, seja para contestá-la ou então para buscar igualar-se a ela em força.
Todos estes esforços sempre esbarraram em uma pergunta bem específica e ao mesmo tempo abrangente: Quem sou eu? Por mais simples que ela pareça, vem carregada de uma série de fatores que tornam sua resposta única e às vezes até oculta ou incompreendida.
Falei sobre este tema em uma palestra que realizei esta semana, contextualizando que, por mais que a ciência tenha evoluído com modelos de neurociência, personalidades, perfis comportamentais, emoções, entre outros, há sempre um componente importante a ser considerado: a resposta à pergunta quem é você. Por isso é extremamente valioso o trabalho além das ferramentas e dos livros. Me entristeço ao ver profissionais até consagrados, defendendo com unhas e dentes publicações, autores e ferramentas, esquecendo muitas vezes àquela recomendação de Jung para que lembremos que ao tocar uma alma humana precisamos ser apenas outra alma humana.
(Leia também: Metodologia DISC, Pessoas certas nos lugares certos)
O mundo é muito grande para nos limitarmos a um conjunto de ferramentas e regras de como atuar na gestão de pessoas. Há muitos “eu” espalhados por aí que precisam de atenção específica. Segundo levantamento da ONU, somos no mundo inteiro mais de 6,1 bilhões de pessoas – eus diferentes – e que por mais que se enquadrem em perfis comportamentais, tipos de eneagrama, modelos mentais e tantas outras teorias, são absolutamente específicos em seus valores, traços culturais, visões de mundo, níveis de inclusão cultural e social, e número de refeições que fazem por dia.
Além disso, já abordei este assunto em outro artigo que escrevi, existe a popularização do propósito de vida. Vemos uma busca enorme de pessoas querendo encontrar o seu propósito neste mundo – o que é amplamente louvável e positivo, mas amplia ainda mais o desejo pelo saber mais sobre si. Para saber do nosso propósito, precisamos entender como funcionamos, quem somos e voltamos mais uma vez para o nosso Eldorado – o Autoconhecimento.
Vale ressaltar que, quando conduzida de forma coerente e responsável, esta busca é absolutamente positiva e importante, afinal quando sabemos quem somos, nos entendemos e ganhamos recursos para buscar sermos pessoas melhores, não talvez aos olhos dos outros, mas principalmente aos nossos. Por isso destaco a importância do apoio de profissionais sérios e com ferramentas e conhecimentos sólidos para o apoio, seja com Coaching, Mentoria, PNL ou ainda Psicoterapia, onde com sua ajuda podemos traçar de forma mais coerente e responsável, nosso plano de evolução como pessoa e também como profissional.
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