Você já parou para pensar o quanto o mercado de trabalho está mudando nos últimos anos?
Desde a forma de seleção, das competências que são exigidas pelas empresas, até o tipo de
carreira e profissões?
Exemplo básico: Quando comecei a atuar com RH, há quase 15 anos, as empresas
exigiam o inglês porque era “bonito”, mostrava o quanto elas eram importantes, o profissional
era contratado, e utilizava o inglês uma vez a cada 3 anos ..
Hoje a história é outra, se o requisito é inglês, é porque o uso será constante. E não somente
para empresas multinacionais, grandes corporações nacionais também estão exigindo o inglês
ou outro idioma. A globalização fez com que a “dança” fosse outra …
Também, antes ouvíamos muito o dito “QI”, onde líderes contratavam profissionais indicados
que eram, na maioria das vezes, pouco qualificados para as posições.
Hoje este processo mudou, as seleções são muito mais criteriosas, existe a influência das
indicações através da Rede de Relacionamento (Networking), mas enganasse quem acha que a
estratégia continua a mesma: indicou – fechou. Na maioria das vezes os profissionais mesmo
indicados, são avaliados de forma igualitária àqueles que não foram indicados.
(Leia também: Candidato, está na hora de você entregar o seu melhor!)
Então não basta ter uma boa rede de relacionamento, mas sim deve-se avaliar o que você está
fazendo de valor em seu dia a dia, o que você está fazendo de diferente para conquistar o
mercado, e para que seu perfil seja lembrado e indicado a novas oportunidades.
olhe para si, conheça o que tem de melhor, de que forma pode gerar valor para sua carreira, e para o futuro
E ai eu te pergunto: Quais estratégias você está adotando para as mudanças do mercado de trabalho? Quanto está em um processo de transição de carreira, continua buscando vagas? Ou
está de olho nas oportunidades? Está sendo pragmático às mudanças, ou está tentando buscar
alternativas para não ficar para trás?
A cada ano surgem novas profissões, novas carreiras, formas diferentes de trabalho. A fim de
atender as mudanças e transformações do mercado. E da forma que as empresas funcionam.
Como por exemplo o uso das redes sociais, que antes não passava de um passatempo, hoje
são usadas de forma estratégica para angariar negócios, clientes, etc.
Há também os trabalhos que permitem autonomia e horários flexíveis, como os home offices.
Ou empresas trabalhando em formato de comunidade (coworking), sendo muitas até
concorrentes, no mesmo espaço.
Claro, ainda existe sim as empresas tradicionais, temos que ter um cuidado com o que
costumo chamar de “síndrome do Google”, pois por traz de cada empresa, há uma cultura,
uma forma de trabalho e uma necessidade.
Porém, mesmo nestas mais tradicionais, as que já foram mais paternalistas, percebem que
desta forma não serão mais sustentáveis, e precisaram focar em ações mais agressivas para
gerar mais resultado. A ideia de que “manda quem pode e obedece quem tem juízo”, já caiu
por terra há muito tempo.
Bem, aqui fica minha sugestão: olhe para si, conheça o que tem de melhor, de que forma pode
gerar valor para sua carreira, e para o futuro. Como poderá se adaptar a este novo momento de mercado. De que forma pode fazer diferente, ou até mesmo, avaliar o que não está fazendo.
E como disse Dick Bolles “A maior parte das pessoas que falham ao procurar seu emprego dos
sonhos não é por falta de informação sobre mercado de trabalho, mas por falta de informação
sobre eles mesmos”.