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Neurocomunicação

Pedro Luiz Pereira abril 07, 2017 Comportamento

Sem o cérebro obviamente não existe comunicação humana, afinal somos o que somos porque temos uma mente em constante funcionamento. “Penso, logo existo” já afirmou Descartes há quase 400 anos.

Portanto a comunicação sempre teve a ver com a palavra “neuro” e isto não é uma novidade para ninguém. Porque então este assunto tem sido tão discutido ultimamente? Temos aqui uma boa pergunta.

A questão é que atualmente temos novas informações para compreender e aperfeiçoar a comunicação entre as pessoas a partir de descobertas científicas, observando-se o funcionamento do nosso cérebro.

Leonard Mlodinow em seu livro Subliminar fala do novo inconsciente com informações mais completas do que aquelas amplamente divulgadas por Freud. Este é inclusive apontado como um cientista com percepções limitadas, o que chega a ser uma injustiça. Pelo menos por enquanto.

A partir do uso da tecnologia, para desvendar o funcionamento do cérebro de uma forma mais abrangente, passamos a contar com informações adicionais que nos ajudam a compreender determinados comportamentos no processo de comunicação.

(Que tal ler também – NEUROLIDERANÇA – Uma empresa é feita de cérebros)

A presença do inconsciente em nossas ações, escolhas e formas de se comunicar é indiscutível. Hoje alguns autores como Sam Harris e David Eagleman questionam até o livre arbítrio e concluem que nossas escolhas são orientadas pelo nosso inconsciente e não simplesmente pelo consciente, como pensavam John Locke, Rosseau e Descartes.

somos o que somos porque temos uma mente em constante funcionamento

A partir destes novos conhecimentos temos condições de compreender com mais clareza, porque as pessoas são como são e não conseguem mudar suas atitudes porque simplesmente desejam, ou ainda para satisfazer outras pessoas de seu convívio.

Por que algumas pessoas são mais amáveis e calorosas na sua forma de expressão e em suas palavras e outras possuem tantas dificuldades. Por que as mãos, os gestos, a comunicação motriz, a proxêmica e o olhar são tão fortes, sem que muitas vezes percebamos?

Por que existem pessoas carismáticas e altruístas e outras tão autocentradas, egoístas e dominantes?

Por que seres humanos que lideram, precisam de uma comunicação verbal e não verbal que alcance substancialmente o inconsciente?

(Você também pode gostar de ler – Slow Motion – Desacelerar para chegar mais longe!)

Por que alguns enfrentam plateias e conseguem transmitir com clareza o que desejam e outras enfrentam problemas até para argumentarem sobre coisas que conhecem com profundidade?

As respostas precisam ser buscadas, pois muito do sucesso profissional e até pessoal dependem da capacidade de comunicação. Algo que parece tão simples, mas que possui algumas técnicas e segredos. Muitos deles bem escondidos.

Pedro Luiz Pereira

Pedro Luiz Pereira

Especialista em Neurociência e Neurocoaching, MBA em Qualidade e Produtividade, pós-Graduado em Gestão de Recursos Humanos, graduado em Economia e Administração, analista comportamental PROFILER, professor de pós-graduação, consultor, Hunter e palestrante. Atuou como executivo nas empresas MCI, Datasul, Pollux Automation e ACIJ, ocupando o cargo de diretor executivo durante 4 anos. Autor do livro “Negociação e Tomada de Decisão” e de vários artigos publicados no Jornal ANotícia, Notícias do Dia, Revista ACIJ e Revista Ferramental. Atualmente proprietário da EURHO Consulting, empresa especializada em processos de R&S de técnicos especializados, cargos de gestão, liderança, treinamento e desenvolvimento, executive search, assessment, mentoria, executive coaching e consultoria organizacional.

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Tags:cebrebro, David Eagleman, Descartes, John Locke, Leonard Mlodinow, Rosseau, Sam Harris, Subliminar

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