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JOGOS COOPERATIVOS NAS ORGANIZAÇÕES

Roberta S. Schwartz março 07, 2018 Comportamento, Gestão de Pessoas

A gente brinca com coisa séria, E leva a sério uma boa brincadeira!!

Confuso, não é?! Tudo isso fica mais fácil entender quando os Jogos Cooperativos entram em ação! Sim, porque na verdade podemos tratar de assuntos sérios com leveza, com diversão, alegria e ainda propor que o jogo seja levado a sério e, acima de tudo, traga resultados!

Viver os Jogos Cooperativos é se permitir olhar para dentro e para fora a todo tempo, perceber a si mesmo e o outro, a influência que você exerce e que o outro exerce sobre você, aumentando a consciência sobre a interdependência. Os jogos são uma oportunidade de perceber e treinar percepções e comportamentos em um ambiente criado e controlado, para que na vida possamos estar mais familiarizados com nossa maneira de agir e reagir.

Jung fala: “Quem olha pra fora sonha, e quem olha pra dentro desperta”.

O que é o mais importante? Despertar ou sonhar?

Acredito que ambos são fundamentais para nos manter ativos no jogo da vida! Fazendo esse processo interno e externo, presente e futuro constantemente, checando se estamos fazendo as coisas com integridade, ou seja: pensar, sentir, falar e agir a mesma coisa, alinhadas em princípios, valores, condutas.

Em um dos treinamentos levei o Jogo Cooperativo Ponte de Cordas e, já lhe digo de antemão que, sempre me preparo para surpresas no percurso, porque, quando colocamos as pessoas como protagonistas do treinamento, as surpresas são inevitáveis!

Neste dia, (grupo bem variado de idade, gênero, cargo), enquanto as pessoas iam se permitindo viver a experiência de passar pela ponte, percebia uma senhora com os olhos atentos e coração pulsando de desejo em participar… e o meu também desejando que ela se permitisse!

O tempo foi passando e ela se contentou em celebrar a vitória somente através da experiência dos outros. Foi um momento muito especial, repleto de insights e partilhas muito significativas para o grupo, percepções conectadas com o que a equipe precisava na vida real… mas algo ainda me dizia que não tínhamos vivido o suficiente.

Viver os Jogos Cooperativos é se permitir olhar para dentro e para fora a todo tempo, perceber a si mesmo e o outro

Já na rodada final de “como estamos saindo”, pergunto àquela senhora como ela estava saindo do nosso encontro. De maneira muito tímida e simpática ela diz que está bem, que achou muito especial tudo o que vivemos, que teve muita vontade de passar pela corda, mas… deixa para a próxima.

Nesse momento pergunto: “Eu não tenho certeza se teremos uma próxima oportunidade… a senhora tem? Time, a certeza que eu tenho é que nós, juntos, temos condições de fazer nossa amiga ter uma experiência extraordinária e de superação AGORA! Vocês acreditam nisso? ”

E um lindo coro disse “sim”! Todos incentivando, motivando, acolhendo aquela senhora… e ela finalmente aceitou o convite! E naquela Ponte de Cordas pulsava riso, choro, alegria, medo, empatia, gratidão… tudo junto e misturado!

E tudo fez ainda mais sentido quando ela traz para a roda que esse comportamento de não se permitir viver as experiências, tomar posse do que a vida lhe oferece é, na verdade, um padrão que ela tem na maioria das vezes que precisa decidir… e isso há deixa frustrada por não conseguir. “Queridos colegas, ter vivido isso com vocês hoje mudou minha maneira de olhar para os desafios, para as oportunidades. Eu consigo! Eu quero fazer diferente! Eu vou fazer diferente a partir de hoje, porque o que senti aqui no jogo quero sentir também na vida”.

Com experiências como essa confirmo a certeza de que o Jogo Cooperativo é uma ferramenta muito mais séria do que se imagina, porque é uma grande oportunidade de levar resultados significativos para o ambiente corporativo.

Quando convidamos alguém para jogar, estamos criando uma oportunidade para “virar a chave” em alguns comportamentos que, na maioria das vezes, são os que atrapalham as equipes/empresas a alcançarem os objetivos que tanto buscam: se perceber como o individualista ou indiferente (que se preocupa em ganhar sozinho), ou até mesmo o competitivo, (que se preocupa em ganhar do outro).

A grande virada é contribuir para seus colaboradores percebam, através dos Jogos Cooperativos, que o mais prazeroso, mais fácil e potente é ganhar COM o outro, chegando ao resultado coletivo, juntos, através de atitudes cooperativas.

Quer conhecer mais? Acesse nosso canal e confira alguns jogos cooperativos que utilizamos no mundo corporativo: Trim Tab no youtube

Roberta S. Schwartz

Roberta S. Schwartz

Pós graduada em Jogos Cooperativos e Cultura da Paz pelo Projeto Cooperação. Especialista em Psicologia Transpessoal pela Unipaz Paraná. Profissional de Educação Fisica apaixonada por pessoas com experiência há mais de 15 anos na condução de pequenos, médios e grandes grupos de diversos públicos como escolas, hotéis, empresas e ações sociais.

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Tags:jogos cooperativos

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