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Muito Face e Pouco Book

Pedro Luiz Pereira junho 22, 2017 Comportamento

Não há duvidas de que a tecnologia existe para facilitar nossas vidas, no entanto é preciso saber utilizá-la, pois em muitos casos ela pode ser muito prejudicial.

Na 119ª. Convenção da Sociedade Americana de Psicologia o Dr. Larry D. Rosen comentou que o Facebook alterou as interações sociais e trouxe alguns benefícios, ajudando especialmente os mais tímidos na socialização, no entanto ele enfatizou sobre aspectos negativos que muito preocupam as famílias e os governantes de diversos países.

De acordo com Dr. Rosen, adolescentes que usam Facebook apresentam tendências narcisistas, enquanto jovens e adultos mostram sinais de problemas psicológicos,  incluindo comportamento antissocial,  manias e tendências  agressivas . Outros fatores são a ansiedade e a dificuldade de concentração.

O estudo feito com 1283 pessoas concluiu ainda que crianças e adultos que usam exageradamente qualquer mídia,  tendem a ser menos saudáveis.

(Que tal ler também: Tempo é Vida)

Outro estudo desenvolvido pelas universidades de Michigan e de Leuven na Bélgica concluiu que quanto mais tempo uma pessoa passa na rede social, mais infeliz ela se sente. Conforme o estudo os cientistas ainda não sabem explicar com exatidão o motivo, mas a hipótese mais provável é a chamada “inveja subliminar”, que surge sem que o usuário perceba conscientemente. Afinal de contas, todo mundo mostra o que é positivo, como viagens, aquisições, encontros com amigos e família o que provoca uma sensação de que todo mundo é feliz, menos você.

Há indícios também de que o uso exagerado das mídias sociais possa estar ligado ao aumento de suicídio entre adolescentes. O índice cresceu 36,7% entre 2000 e 2012, aponta estudos da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais, conforme artigo publicado na matéria “O Lado Negro do Facebook” da revista Superinteressante deste mês.

todo mundo mostra o que é positivo, como viagens, aquisições, encontros com amigos e família o que provoca uma sensação de que todo mundo é feliz, menos você.

Para que nossa civilização pudesse viver em harmonia e chegar até aqui, aprendemos a conter nossos sentimentos negativos. Embora haja críticas de que as pessoas não são totalmente transparentes, sabemos que em muitas situações dizer a verdade a alguém pode magoá-la profundamente ou ainda provocar a sua fúria. Evitamos falar coisas que possam ferir a autoestima das pessoas, pois almejamos  viver relações mais positivas.

As mídias sociais mudaram comportamentos neste sentido e isto tem incentivado a agressividade social. É comum observarmos pessoas se agredindo e mandando recados nada amigáveis. E o pior, tornando isto público a um número cada vez maior de pessoas. O Facebook também tem sido amplamente utilizado para espalhar calúnias e falsas notícias.

(Leia também: A ética da mudança)

É bom lembrar também que muitas empresas têm recorrido ao Facebook para conhecer um pouco mais sobre os profissionais que pretendem contratar e que, em muitos casos, os candidatos não são aceitos em razão daquilo que publicam.

A vida privada tem sido ameaçada constantemente. É preciso ter responsabilidade e senso crítico e analisar o lado bom e ruim da tecnologia.

Fique atento ao que você publica, curte e compartilha. Observe se você não está se excedendo e deixando de fazer coisas fundamentais como brincar com seus filhos, visitar seus amigos, ir ao cinema e tomar um “chopinho” sem ficar o tempo todo mandando e lendo mensagens. Tudo tem seu lado luz e seu lado sombra. Cuide para não mergulhar na escuridão tecnológica que afasta você do mundo real e até das pessoas que você ama.

Pedro Luiz Pereira

Pedro Luiz Pereira

Especialista em Neurociência e Neurocoaching, MBA em Qualidade e Produtividade, pós-Graduado em Gestão de Recursos Humanos, graduado em Economia e Administração, analista comportamental PROFILER, professor de pós-graduação, consultor, Hunter e palestrante. Atuou como executivo nas empresas MCI, Datasul, Pollux Automation e ACIJ, ocupando o cargo de diretor executivo durante 4 anos. Autor do livro “Negociação e Tomada de Decisão” e de vários artigos publicados no Jornal ANotícia, Notícias do Dia, Revista ACIJ e Revista Ferramental. Atualmente proprietário da EURHO Consulting, empresa especializada em processos de R&S de técnicos especializados, cargos de gestão, liderança, treinamento e desenvolvimento, executive search, assessment, mentoria, executive coaching e consultoria organizacional.

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Tags:facebook, redes sociais

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